Eles são linhas, invisíveis que estão sempre ali dividindo, vontades de ações, quereres de poderes, amor de ódio e pessoas.
Essas linhas nos dividem.
O tempo todo tentamos ultrapassa-las, tentamos transformar o que temos vontade em ações, sem nos importar com as consequências, fazer o que queremos e não podemos, sem nos importar o que ultrapassemos por isso, amamos pessoas que deveríamos odiar e odiamos que nos ama e tentamos nos aproximar/distanciar de pessoas diferentes, mesmo que isso nos canse.
Essas linhas muitas vezes são impostas por nós mesmos.
Criar essas linhas nos torna covardes ou cautelosos?
Será que as criamos por medo, ou porque simplesmente preferimos permancer em uma fortaleza separada?
Muitas vezes, passamos um bom tempo tentando atravessa-las, tentando fazer o que não "devíamos". Mas porquê?
Na maioria das vezes, elas se fazem necessárias e na maioria das vezes achamos que a suposta felicidade está do outro lado.
Mas na maioria das vezes, nós erramos.
Tentar manter esse limite é mais difícil do que tentar destrui-lo. Tentamos, tentamos e ... tentamos, mas é uma missão quase impossível fingir que ele não existe e que não queremos saber o que acontece quando o atravessamos.
O difícil de quebrar a linha, é que quase sempre não tem volta. Voltar atrás e tentar reconcerta-la, é sufocante e angustiante. Acontecem os arrependimentos, vêm os " e se eu não tivesse feito isso? ", surgem perguntas e contestações e nada melhora.
Mas se por alguma sorte do destino, nós conseguimos voltar atrás... nos sentimos seguros a beça!
Só que depois de estarmos seguros, nada mais tem graça. A vida perde o sentido, até nós encontrarmos uma nova barreira a ser destruída.
Então, essa é a vida, nada mais, nada menos do que uma estrada com muros gigantes que devemos colocar à baixo.
Mayra Quebrando Meus Muros Dias ;D
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