sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

1º De Janeiro

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Natal?
Pra mim, sinceramente não significa nada. É um dia como qualquer outro, as únicas diferenças são, que as pessoas se reunemcomem, trocam presentes e celebram algo que ninguém sabe se realmente existiu.
Acho válido as pessoas terem suas crenças. Mas por que todos são obrigados a acretidar na mesma coisa? Por que tdos são obrigados à acreditar em alguma coisa?

Já deu pra perceber que o natal não chega nem perto de ser minha data favorita.
O Espirito de natal não habita em mim.
Esse é mais um daqueles dias , que eu prefiro ser invísivel. Não ouso ligar a televisão, porque faço idéia de qual seje o assunto favorito dos programas. Se eu pudesse, ficaria trancada no meu quarto, os dias 24 e 25, só sair no dia 26, quando a rotina das pessoas já seria normal.

Contando com a comida e os presentes, a única outra coisa que salva no natal, é saber que falta apenas uma semana para o Ano Novo. O Ano Novo sim, quem não teria motivo de comemorar o Ano Novo? Pelo menos pessoas como eu, que gostam de coisas novas, não veem a hora das coisas se renovarem, elas adoram essa data.

As pessoas, se reúnem, e esperam ( literalmente ) a Ano Novo chegar. Uma hora é dia 31 de dezembro e dali à alguns minutos, é o dia 1º de Janeiro, um novo ano, uma nova rotina, novas expectativas, novas pessoas, novas festas... mesmo que todo ano aconteça isso, a gente nunca se cansa!
A única coisa que ainda me irrita no Ano Novo, é as pessoas ainda se vestirem de branco. Todos buscam a paz, que elas nunca veem. Não seria melhor apostar em outras cores e vê se o que realmente você quer, venha?

Hoje ainda é dia 25, mas daqui uma semana, estarei louca para a entrada de mais um ano, vestida de várias cores ao mesmo tempo! ;D




Mayra Dias

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Expectadora

Olhando a sua volta, ela não pode ver nada. Nem ao seu lado e nem em seu futuro obscuro e duvidoso.
Porque ela não tem nada. Porque não há nada para se visto. Nada e ninguém.
Só o que ela gostaria de saber é o porque disso.

A cada esquina deve existir alguém assim, como ela. Triste e sem motivos para se reerguer.
Tudo o que tinha de ser feito, já foi. Alguma coisa mudou? Não.
Isso não deveria importar. Mas importa.
Uma pessoa sem expectativa de vida, deveria mesmo ter um coração batendo dentro de si?
A resposta, ela não sabe. Mas a pergunta não sai de sua mente suja e vazia.

O sofrimento já se foi. Nem ele ficou. Mas estar vazia é ainda pior. Não sentir nada, é ainda mais angustiante.
Mas é menos doloroso, isso já vale de alguma coisa.
Quem foi que um dia achou que a hora de juntar os caquinhos é mais fácil, do que a hora que o vidro se parte?
Quando ele parte, é rapido, tão rapido que a dor não se é sentida.
Mas difícil do que juntar os caquinhos, é se esfriar, é manter a cabeça fria e vazia.
E quando se consegue isso, se espera melhorar. Mas não. Simplesmente não se sente melhor. Pois não adiantar criar uma barreira em sua volta, se o que a incomoda está dentro de si mesma.

Uma vez pelo menos, seria feliz se esse tupor saisse de seu interior frio e sombrio. Mas ele não sai.
Dizer que está feliz, é facil, mas doloroso, porque ela pode mentir pra todos, menos pra si. Pode até tentar, mas enquanto se engana, é onde o tupor se mostra maior. Pois, negando pros outros é onde mais se afirma pra si.

Ela olha a janela. Olha o céu, mas ele não mostra nada que ela já não saíba. Só que ela ainda espera que suas expectativas internas aconteçam.
Que seus desejos se tornem reais.
Mas sabe que isso não irá acontecer.

Ela se pergunta "como?", como uma garota decidida, perspicaz e livre, foi se tornando confusa, débil e tão presa a coisas que nunca ficou?
É exatamente assim que começa. Se fosse outra pessoa e visse todos os sinais desde o começo, como uma expectadora, ela teria notado. Mas era com ela que as mudanças iam acontecendo.

Sua única esperança agora é que com o ano novo se aproximando, coisas novas também se aproximem.
Dizem que pra se esquecer uma coisa, precisa-se de outra. Mas ela não acredita nisso.

Ela acredita que pra esquecer uma coisa, basta só lembrar de si mesma.






Mayra Dias


 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Jamais

Ela gostaria de poder levantar as mãos para o Céu e agradecer a pessoa maravilhosa que tem ao seu lado.
Ela queria que os dois tivessem uma música só deles, para poder pedir pro DJ tocar-la.
Ela desejaria poder dançar com ele a noite toda, essa mesma música.
E mesmo não importando estar sozinha, ela não se sentiria abandonada.

Mas todas as suas vontades, são meramente vontades, que sabe, serem impossíveis.
Ela sabe, que se até agora não aconteceu, é porque jamais acontecerá.

Ela não se comporta assim nomalmente, não costumava a ser tão apegada assim à alguém. Até ele aparecer.
Agora ele, acha que ela esta brincando. Agora ele não a quer. Ele nunca a quis. E nunca irá querer-la.
Esse sentimento, a toma por completo. Em algum lugar profundo do seu ser, ela não gostaria de estar assim. Só que a parte maior, a parte que consegue gritar dentro de si, diz o que ela é incapaz de esconder.

Ela deve colocar os pés no chão e parar de viajar pra outros lugares inexistentes.
Mas quem disse que ela quer?
Ela tem que deixa-lo sair de um lugar que nunca entrou.
Mas não quer deixar.
Ela tem que ver, que eles nunca ficarão juntos...
Mas isso ela sabe de cor.
E repete isso milhões de vezes pra si mesma.

Não consegue, não imaginar , tudo o que sempre quis, se tornando realidade.
Mas essa noite ela irá colocar de uma forma ou de outra tudo no seu devido lugar, de onde nada deveria ter saido.
Tudo poderia ser perfeito... mas não foi e ela sabe disso como ninguém!

Se castiga, obrigando a si mesma, ver coisas só que a fazem mal.
Tudo nele a faz mal.
Só pra ver se algo muda, só pra se ferir internamente. Não é preciso olhar duas vezes, não é necessário hesitar, nada mais é necessário além de deixa-lo ir.


Ela tem a conciência de que, se ainda não aconteceu... é porque não era pra acontecer.

Mayra Dias




quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Desejos

Minha mente entá cheia, cheia de coisas que não consigo definir.
Coisas boas e coisas ruins.
Mas estou feliz, não, não estou feliz, mas acho que a cada dia estou melhor.
Ainda não consigo passar um dia sem falar dele, ainda não posso me enganar dizendo que já o esqueci.
Mas consigo esquece-lo por um minuto que seja. consigo fazer outras coisas, sem pensar nele.
A vida é difícil sim! Mas ainda é mais difícil pra quem não consegue esquecer o que a faz mal.

Depende da gente. Depende do que nós queremos. Depende dos nossos desejos.
O novo ano vem vindo. E todos esperam que no ano novo, as coisas melhorem.
Já passei por isso uma vez. na verdade já passei por isso várias vezes e nada mudou!
Mas sei que isso depende da nossa vontade.Sei que isso passa, se realmente queremos e desejamos que essa tortura acabe.

O problema é resolver, se realmente queremos que isso passe.
Essa é a parte mais dfícil.
Decidir! Tomar decisões são sim, difíceis. Mas temos que ter pelo menos força de vontade.
E eu cansei de esperar que os meus desejos acontecam.
Resolvi decidir o que eu nunca desejei, pra ver se funciona e nesse ano novo, desejarei a mim mesma, esquecer o que lembrei a cada dia da minha vida desde que tudo aconteceu.

Quem sabe assim, as coisas, mudem. Não custa tentar.
Tentarei e conseguierei parar de escrever sobre essa dor que me consome.

É uma página virada. Só falta que eu entedenda isso!
Mas entenderei e consertarei tudo de errado que fiz nesse ano.


Pelo menos assim espero!



Mayra Dias


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Gatilho

Paro. Respiro. Respiro o mais fundo que posso.
"Se acalme", eles dizem pra mim, "tente se acalmar".
Quando se joga, o lance é jogar pra valer, jogar pra vencer.
Depois de pegar a arma, é só contar até três.
O nervosismo me invade. O suor banha meu corpo.
Leves movimentos. Pequenos passos. Quase imperceptíveis.
Ninguém nota a diferença.
Se torna cada vez mais difícil respirar.
Todos esperam minha próxima ação. É a minha vez.

Meu coração bate de tal forma que todos podem ouvi-lo.
De tal forma que qualquer um pode nota-lo através do meu peito.
O medo e a insegurança são meus campanheiros, mas eu não vou fugir.
É um teste, uma prova de fogo, a qual eu tenho que passar.

Falo sozinha. Converso comigo mesma.
Acredito que se fechar os olhos, isso vai me ajudar.
Meus próprios pensamentos me assustam.
Se ainda permaneço no jogo, é porque, pelo visto, ainda não perdi.
Enquanto só minhas memórias passam em minha mente.

Dá pra ver em cada gesto meu. Dá pra sentir em cada palavra que eu digo.
Dá pra ver atráves da minha pele, o medo.
Pelo menos tenho chance de dizer adeus. Mesmo não querendo, eu digo adeus.
É tarde demais pra voltar atrás. Agora é a hora!

Continuo apavorada, mas ainda não vou sair. Ainda não vou embora
Sei que vou conseguir passar nesse teste.
É difícil, é duro, é doloroso...
Mas vou simplesmente apertar o gatilho.



quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Meu Vício, Minha Doença

Já cansei de falar disso... só que algo em mim, não me faz lembrar.
Me pergunto, por que um dia eu acreditei que ali existiam sentimentos. Me sinto tola, derrotada, e apaixonada...

Quem diria, que um dia eu realmente me sentiria assim por tanto tempo?
Nunca imaginei que algo tão forte pudesse habitar assim, desse jeito, dentro de mim.

Meu amante, meu melhor amigo... como?
Achei no começo, que isso fosse um grande presente, embrulhado com uma fita, pra mim.
Mas de repente a realidade bateu à minha porta e eu não soube o que fazer e nem como reagir.
Tomei um pequeno choque e tive que tentar mudar.

Tentei e agora me sinto vazia e oca, mas gostaria de estar mais, porque o sentimento ainda me preenche e me deixa louca.

Nunca tinha me entregado a algo assim! Isso é como aqueles sonhos que temos um dia e depois desse dia ele se torna frequente. Ele vai e depois retorna.

Ele me machuca, sem ter essa noção. Ele me destrói, sem nem tentar.
Acho que preciso de um milagre para me fazer voltar a ser o que sempre fui antes de ser infectada.
Agora me sinto...

Quando percebo, já estou, pensando, falando, escrevendo sobre isso. Já não aguento mais essa sensação. Tendo me viciar em tudo. Mas esse vício é maior que tudo que eu tente.
Deve ser isso que recebo por ter esse maldito desejo. Se pudesse, jamais deixaria que ele entrasse de novo em mim.
Da próxima vez que ele quiser vir e partir depois, eu deveria apenas deixar que se vá de uma vez, porque por mais que isso me doa, já estou acostumada.

Quando somos viciados, vamos pra reabilitação. Mas não existe reabilitação pra isso, ninguém pode mudar, não existe remédio que me faça esquece-lo.
Quando penso que vou conseguir, caiu na tentação e volto a experimentar essa droga, que parece ter sido fabricada pra mim. Só uma pequena dose... e tudo volta a mesma.

É um vício. É o Meu Vício.
É uma doença. É a Minha Doença.

O pior é saber que mesmo que isso pudesse me pertencer, não seria correto, não seria legal.
Mesmo que sempre que você precisasse e eu estivesse lá, não adiantaria nada... não melhoraria nada.
Só acabaria mais lentamente comigo, sem que eu percebesse me levaria tudo, me deixaria sem nada.
É a minha droga! É a minha droga preferida. Nem que eu tente, nenhuma outra irá substituí-la.
Feita pra mim, sob medida. Uma dose da minha heroína...

Mesmo tento a conciência de que eu não a uso e sim sou usada, ainda seria facil me deixar enganar.
Mas isso me usa de um jeito diferente de como eu o usaria. O usaria doce e intensamente. Faria uma dose
durar por mais tempo do que eu duraria.

Mas não era pra ser assim. Vou me conformar com isso e quem sabe um dia me restabilize e consiga ver as coisas claramente. Um dia, talvez eu encontre a cura, só não sei se quero ser curada, só não sei se quero que esse sentimento se ... só não sei se vou ficar melhor sem ele.

Porque eu sei que do mesmo jeito que você se vai, você consegue retornar.




 

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